Página Oficial do Karate Shorinji, do Brasil.

HOME

Visitantes desde 08/11/2007
 
AVISOS
Texto realçado em amarelo
não disponível ainda
ENGLISH VERSION
in project
LINKS
ShorinjiKempo
Boi de Sonhos
©1999-2023 by OBKS
Author: robsoncoral@gmail.com.br
Last Update:
07 novembro 2023
1- O QUE É A OBKS 2- REGISTRO DA OBKS E CEDOC 3- FUNDADORES DA OBKS 4- DIRETORIA E CONTATOS 5- CADASTRO E PÁGINAS PESSOAIS 6- FILIAÇÃO E DESFILIAÇÃO DA OBKS
7- ESCOLA SHORINJI 8- QUADRO DE HONRA 9- O QUE É KARATE 10- O QUE É ESTILO DE KARATE 11- O KARATE SHORINJI 12- A FILOSOFIA SEITO-DO
13- ESTATUTO DA OBKS 14- REGIMENTO INTERNO 15- MANUAL TÉCNICO 16- TERMOS E DEFINIÇÕES 17-  ÁLBUM DE FOTOS 18- VÍDEOS E ÁUDIOS
19- CALENDÁRIO 20- NOTÍCIAS DA OBKS 21- IN MEMORIAN 22- PALAVRA DO PRESIDENTE 23-TEXTOS RECOMENDADOS  24- HISTÓRIA DO JAPÃO

KARATE SHORINJI


空手道小林寺

https://www.facebook.com/ShorinjiKarate/

Solidariedade na União, Segurança na Defesa Pessoal e Paz na Organização para o Caminho da Verdade Cósmica.

MISSÃO
Fortalecer os indivíduos para que acreditem em si mesmos e assim formar pessoas capazes de mudar o mundo, para a sobrevivência da humanidade.

VISÃO
Ser referência na gestão do Karate até 2023.

VALORES
Paz
Ética
Lealdade
Disciplina
Segurança
Solidariedade
Conhecimento


TOSHIO MASU
(Nascido na década de 1910/1920 (?) - Morto em 1988)
KAISO
O Fundador da nossa linhagem de karate,
em
Amami Ōshima , Kagoshima, Japão.

Amami Ōshima (奄美大島? okinawano: (ウーシマ Uushima?); Amami: (ウシマ Ushima?)) é uma das Ilhas Satsunan e a maior ilha do arquipélago Amami, entre Kyushu e Okinawa,[1] sendo administrada pela prefeitura de Kagoshima.

A ilha, com 712,35 km² de área, tem uma população de aproximadamente 73 mil pessoas. Administrativamente ela é dividida na cidade de AmamiTatsugōSetouchi, e nas vilas de Uken e Yamato na prefeitura de Kagoshima. A maior parte das ilhas está nas bordas do Parque Quase-Nacional de Amami Guntō. Ver mais em pt.wikipedia.org

O KARATE-DO SHORINJI-RYU, oriundo da Escola de Toshio Masu (MASUKAN), que veio para o Brasil em 1960, trazido por Minoru Masu, filho de Toshio Masu, foi instituído em 1988, e é representado pela Organização Brasileira de Karate-Do Shorinji-Ryu – OBKS, com sede em São Luís, Maranhão, Brasil e usa o nome simplificado de KARATE SHORINJI.
 
1º SHIHAN 2º SHIHAN 3º SHIHAN

GRÃO-MESTRE MINORU MASU
OKINAWA-KEMPO SHIKE (IN MEMORIAN)
Em 05 de agosto de 1960 o Mestre Minoru Masu, filho e discípulo de Toshio MASU, instalou sua primeira academia em Belém do Pará, iniciando o KARATE SHORINJI no Brasil.
Pioneiro do Karate no norte do Brasil.
Grão-Mestre a partir de 1988.
SALA DO MESTRE

GRÃO-MESTRE JOSÉ DE RIBAMAR ALVES
SEITO KARATE SHIKE (IN MEMORIAN)
Em 05 de maio de 1972 o Mestre José de Ribamar Alves, discípulo de Minoru Masu, instalou a ACADEMIA REAL KARATE em São Luís, iniciando o Karate Shorinji no Maranhão e tornando-se o primeiro faixa-preta de karate do Estado.
Grão-Mestre a partir de 1994.
SALA DO MESTRE

GRÃO-MESTRE ROBSON CORREIA DE ALMEIDA
KARATE SHORINJI SHIKE
Em 03 de novembro de 1988, o faixa preta Robson Correia de Almeida, discípulo de José de Ribamar Alves, fundou a OBKS com o apoio de 14 faixas pretas, em São Luís do Maranhão, oficializando  o KARATE SHORINJI, no Brasil.
Grão-Mestre a partir de 2013.
SALA DO MESTRE


Na data de 02/05/2013, o Mestre Brasileiro Robson Correia de Almeida (n. 1957), (Shihan-Dai do Karate Shorinji) assumiu o título de Grão-mestre (SHIHAN) do Karate Shorinji, em substituição ao Grão-mestre José de Ribamar Alves (n. 1948, m. 2013), falecido nesta data. Seu codinome oficial passa a ser:
Shihan Robson Coral.

On the date of 05.02.2013, the Brazilian Master Robson Correia de Almeida (b. 1957), (Shihan-Dai of Karate Shorinji) assumed the title of Grand Master (SHIHAN) of Karate Shorinji, replacing the Grand Master José de Ribamar Alves (b. 1948, d. 2013), who died on this date. Its official codename becomes: Shihan Robson Coral.


(Foto de 2021 by Tairo Lisboa/tairolisboa@gmail.com)
SHIHAN ROBSON CORAL
N º 001-1-83 OBKS
Prior/Shihan do Karate Shorinji; Presidente da OBKS; Instrutor-chefe do Karate Shorinji;

Grão-Mestre/Shihan (02/05/2013); Mestre/Shisho (1999); 5º DAN (1999); 4º DAN (1996); Mestre Substituto/Shihan-Dai (1994); 3º DAN (1992); 2º DAN (1988); Faixa Preta 1º DAN (25/11/1983, de Minoru Masu; 29/12/1983, de José de Ribamar Alves); Início (faixa branca): 05/05/1978, na Academia Real Karate.

SHIHAN

 

"Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Shihan (師範) é um título normalmente usado em artes marciais. A palavra significa mestre ou modelo.[1]

Cada arte ou organização tem requerimentos diferentes para o uso deste título, mas em geral é uma graduação muito alta, que leva décadas para ser atingida. É às vezes associado a certos direitos, como por exemplo o de outorgar graduações dan em nome da organização.

O processo de tornar-se um shihan pode ser bastante confuso no Japão. Por exemplo, no bujinkan diz-se que alguém torna-se shihan quando os outros "shihan" começam a chamá-lo assim. Entretanto, é comum chamar todos os mestres que atingiram o 10º dan de shihan - pelo menos os que forem japoneses."

O Karate Shorinji, do Brasil, adotou o termo "SHIHAN", exclusivamente, para o "Prior" do estilo. Não é uma graduação, mas sim, um título e uma função. O nosso shihan é o dirigente supremo do estilo, com graduação superior a qualquer outra, aquele que recebeu do seu "shihan" a incumbência de continuar o estilo . Para nós é o número um do clã, o representante (shike) do estilo. É o único que pode outorgar graduações. Todos os outros recebem dele a autoridade para graduar em seu nome. No Karate Shorinji do Brasil existe um único "shihan".

 

CONSELHO DE MESTRES/SHISHO

のマスターズ協議会
 


Robson Correia de Almeida

Wellington Luiz Correia de Almeida

Kiyoshi Yamada

Martim Oliveira de Góes

José Raimundo de Jesus Leles da Silva

Manoel de Jesus Pavão

Yosuke Okada

Cassandra de Jesus Castro Alves

Nasser Bezerra Jadão

José Ribamar Ferreira Silva

Luís Fernando Pinheiro Maranhão

Sebastião José de Araújo Filho

Júlio Ivaldo Silva Gouveia

Inaldo Bartolomeu Aragão Rodrigues

Vespasiano de Abreu da Hora

Início deste sítio na WEB: 1999
Autoria: Direx da OBKS (Diretoria Executiva da Organização Brasileira de Karate-Do Shorinji-Ryu ‒ OBKS)
Todos os textos e imagens são de propriedade particular ou de responsabilidade da OBKS
© 1999-2023 por OBKS – todos os direitos reservados

WEB Initial date: 1999
Author: OBKS's General Headquarter
All texts and pictures are particular property or responsibility of OBKS
©1999-2023 by OBKS – all rights reserved

ウェブの初期日付: 1999
著者: OBKS 本部
すべてのテキストや写真は、OBKS の特定のプロパティまたは責任であります
©1999-2023 によって OBKS –すべての権利予約

http://karateshorinji.com.br
obks.karateshorinji@gmail.com

ONDE ESTAMOS
MATRIZ
OBKS's General Headquarter
 São Luís – Maranhão – Brasil
Escritório da Diretoria Executiva
Estrada da Vitória, 3313-B2, bairro Caratatíua
São Luís
Maranhão – Brasil.
CEP: 65.040-460

 1 - O QUE É A OBKS

TOPO

APRESENTAÇÃO


ORGANIZAÇÃO BRASILEIRA DE KARATE-DO SHORINJI-RYU – OBKS


FUNDADA EM 1988
SÃO LUÍS – MARANHÃO – BRASIL
karateshorinji.com.br / obks.karateshorinji@gmail.com
 

 

 

O FUNDADOR

TOSHIO MASU
(Nascido na década de 1910 - Morto em 1988)
(Shorinji-Ryu Okinawa-Kempo Karate-Do, Kaiso)

O FUNDADOR DA NOSSA LINHAGEM DE KARATE, EM KAGOSHIMA, JAPÃO.

 

2020
60 anos de Karate Shorinji Brasil
2022
50 anos de Karate Shorinji Maranhão
2018
30 anos de OBKS

GRÃO-MESTRE MINORU MASU
(1939-1994)
Em 05 de agosto de 1960 o Mestre Minoru Masu, filho e discípulo de Toshio Masu, instalou sua primeira academia (Associação Shudokan "D. Luiz I") em Belém do Pará, iniciando o KARATE SHORINJI no Brasil.
Grão-Mestre a partir de 1988.

GRÃO-MESTRE JOSÉ DE RIBAMAR ALVES
(1948-2013)
Em 05 de agosto de 1972 o Mestre José de Ribamar Alves, discípulo de Minoru Masu, instalou a Academia REAL KARATE, iniciando o Karate Shorinji em São Luís do Maranhão, tornando-se o primeiro faixa-preta de karate do Estado.
Grão-Mestre a partir de 1994.

GRÃO-MESTRE ROBSON CORREIA DE ALMEIDA
(1957)
Em 03 de novembro de 1988, o faixa preta Robson Correia de Almeida, discípulo de José de Ribamar Alves, fundou a OBKS com a ajuda de 14 faixas pretas, em São Luís do Maranhão, oficializando  o KARATE SHORINJI, no Brasil.
Grão-Mestre a partir de 2013.
Presidente de 1988 a 1994 Presidente de 1994 a 2013 Presidente desde 2013


O SHORINJI-RYU KARATE-DO, oriundo da Escola de Toshio Masu (MASUKAN, que veio para o Brasil em 1960, trazido por Minoru Masu, filho de Toshio Masu) foi instituído (oficializado), no Brasil, em 1988 e é representado pela Organização Brasileira de Karate-Do Shorinji-Ryu – OBKS, com sede em São Luís do Maranhão, Brasil e usa o nome de fantasia KARATE SHORINJI.

Os fundadores do Karate Shorinji, no Brasil, foram o Mestre Minoru Masu (nascido em 18/05/1939 – morto em 08/06/1994), japonês de Amami Oshima (Kagoshima, Japão), com o Shorinji-Ryu Okinawa-Kempo Karate-Do (Escola Masu) e o Mestre José de Ribamar Alves (nascido em 06/05/1948 – morto em 02/05/2013,  brasileiro do Maranhão, com o Seitokai Karate (Escola Real de Karate). O idealizador e principal fundador da ORGANIZAÇÃO BRASILEIRA DE kARATE-DO SHORINJI-RYU – OBKS foi o Professor Robson Correia de Almeida (nascido em 03/10/1957), brasileiro do Maranhão, criador da "ZEN SEITO-DO", doutrina filosófica que norteia os trabalhos do atual Karate Shorinji, no Brasil.

A OBKS foi criada por 15 (quinze) faixas pretas, liderados por Robson Correia de Almeida, em 03 de novembro de 1988, em São Luís, Maranhão, Brasil e tendo registro em cartório realizado em 04 de abril de 1991. Desde então já foram registrados na OBKS 129 (cento e vinte e nove) faixas pretas. Destes, 03 (três) chegaram a Grão-Mestre (SHIHAN, título e graduação máxima, superior a qualquer DAN, dentro do estilo), 15 (quinze) a Mestre (última graduação do estilo Shorinji, maior que 5º DAN), 18 (dezoito) a 5º DAN, 30 (trinta) a 4º DAN, 40 (quarenta) a 3º DAN e 34 (trinta e quatro) a 2º DAN, distribuídos nos estados do Maranhão, Pará, Rondônia, Acre, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina e Amazonas tendo ainda representantes (membros honorários) nos Estados da Bahia, do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.
(Fonte: Secretaria da OBKS, outubro/2023).

 

2 - CERTIDÃO DE REGISTRO DA OBKS (Centro de Documentação _ Clique AQUI)

TOPO

Em 1991 , a OBKS conseguiu o seu registro:


 

3 - OS FUNDADORES DA OBKS

TOPO

Conselho Deliberativo de Fundadores da OBKS

(clique na figura acima para ver o documento em tamanho original)

PRIMEIRA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (1988)

  • Grão-mestre/Shihan: MINORU MASU
  • Mestre/Shihan-dai: JOSÉ DE RIBAMAR ALVES
Faixas Pretas:

01) ROBSON CORREIA DE ALMEIDA

02) JOSÉ RIBAMAR FERREIRA SILVA

03) MARTIM OLIVEIRA GÓES

04) NASSER BEZERRA JADÃO

05) WELLINGTON LUIZ CORREIA DE ALMEIDA

06) CARLOS HENRIQUE SOUSA SANTANA

07) JÚLIO IVALDO SILVA GOUVEIA
08) WERBETH REIS DA COSTA

09) JOSÉ RAIMUNDO DE JESUS LELES DA SILVA

10) VICENTE DE PAULO COSTA

11) FRANCISCO DOS SANTOS ARAÚJO

12) MANOEL DE JESUS PAVÃO

13) SEBASTIÃO JOSÉ DE ARAÚJO FILHO

14) CID DE JESUS COSTA SOUSA

15) LUIS FERNANDO PINHEIRO MARANHÃO
Primeiro Conselho Superior de Ensino e Graduação

Presidente: Minoru Masu
Vice-presidente: José de Ribamar Alves
1º Conselheiro: Nasser Bezerra Jadão
2º Conselheiro: Manoel de Jesus Pavão
3º Conselheiro: Sebastião José de Araújo Filho
4º Conselheiro: Martin Oliveira Góes
5º Conselheiro: José Raimundo de Jesus Leles da Silva

Primeira Diretoria

Diretor-Geral: Robson Correia de Almeida
Diretor-Adjunto: Sebastião José de Araújo Filho
Secretário-Geral: Nasser Bezerra Jadão
Secretário-Adjunto: Carlos Henrique Sousa Santana
Tesoureiro-Geral: José Ribamar Ferreira Silva
Tesoureiro-Adjunto: Francisco dos Santos Araújo

 

Estes foram o começo da OBKS. Aqui fica o nosso agradecimento aos que já não estão conosco, por um motivo ou por outro, mas que foram imprescindíveis para os nossos primeiros passos.
 

ESTRUTURA ATUAL

 

4 - DIRETORIA E CONTATOS

TOPO


DIRETORIA EXECUTIVA NACIONAL
Administração: Robson Correia de Almeida
(início: 1988)



ESCRITÓRIO CENTRAL
Estrada  da Vitória, 3313-B2 – CEP 65040-460  – Caratatíua
São Luís – Maranhão – Brasil
INTERNET: https://www.facebook.com/OBKS.karate.shorinji/ http://karateshorinji.com.br/
E-mail:
obks.karateshorinji@gmail.com


TELEFONES (+55 98):
98821-3988 / 98460-3027 / 3243-0204

DIREX
DIRETORIA EXECUTIVA NACIONAL
(DESDE 02 DE MAIO DE 2013)
E-mail: robsoncoral@gmail.com; robsoncoral@hotmail.comrobsoncoral2016@outlook.com

PRESIDÊNCIA


Presidente
Grão-Mestre
Robson Correia de Almeida


Vice Presidente
Mestre-Substituto
Wellington Luiz Correia de Almeida

DIRETORES

Diretor Administrativo
Robson Correia de Almeida

Assessor para
Assuntos Internacionais
Kiyoshi Yamada

Diretor Financeiro

Wellington L. C. de Almeida
 

Diretor Nacional de Eventos

Wellington L. C. de Almeida

CONSELHO DE GRADUAÇÃO


Robson Coral


Wellington Correia


Yosuke Okada


Raimundo Leles


Nasser Jadão


Fernando Maranhão


Kiyoshi Yamada


Vespasiano da Hora

 

 
4.1 – COORDENADORES ESTADUAIS DE EVENTOS

Acre
 Antoniel Afonso de Sousa

Amazonas
Laercio
Menezes Lopes

Bahia
José Augusto Maciel Torres

Maranhão
Francisco Araújo Maravalho Neto

Pará
Yosuke Okada

Paraná
Marcio José de Lima

Pernambuco
Ivan Vicente de Brito

Rio Grande do Sul
Leandro Borges Faria da Costa

Rondônia
Jair Silva Gomes

Santa Catarina
Wandembergue Silva

Rio de Janeiro
Cristiano de Almeida Menezes
       

 

4.2 - INSTRUTORES CREDENCIADOS DO KARATE SHORINJI NO BRASIL
PROFESSORES/SENSEI


ROBSON CORAL
N º 001-1-83


WELLINGTON
005-1-88


NASSER JADÃO
Nº 004-1-77


LELES
009-1-89


OKADA
090-1-78


PAVÃO
Nº 012-1-75


FERNANDO
015-1-88


ANTONIEL
Nº 045-3-96


RIVELINO
044-3-96


MARAVALHO
Nº 052-3-97


 
ANTONIO
022-2-92


DIEGO
065-4-00


ERLIN
Nº 096-2-07


 
ZILMO
099-2-96


ÂNGELO
Nº 095-2-07


ARMISTRONG
Nº 095-2-07


MARLISSON
Nº 101-2-08


 
JAIR
061-4-97


GENÉSIO AZEVEDO
Nº 119-2-91


WANDEMBERGUER
063-4-00


 
EYDER
Nº 100-2-05


 
ROSENILSON
Nº 109-3-12


ERNANDES
Nº 111-3-16


 
LAERCIO
Nº 114-4-12


GALDINO
Nº 115-4-12


CARDOZO
Nº 117-4-18


 
KEILA
Nº 118-2-97


MARCIO LIMA
Nº 120-3-19


RAIMUNDO NONATO
Nº 121-4-21


RODRIGO FERREIRA
Nº 122-2-21
 

DOUGLAS VIEIRA
Nº 123-5-17


 
LÚCIA
Nº 055-4-97
 

DÊMISSON CARDOSO PEREIRA
Nº 110-3-03


RUBENS SILVA BORGES
Nº 127-2-23
1º DAN


EMANUEL SILVA BORGES
Nº 128-2-23

LAURENE MITIE BORGES OKADA
Nº 129-2-23
       
(clique aqui para ver a lista detalhada)
 

LISTA EM BREVE

   
6 - COMO FAZER OU DESFAZER A SUA FILIAÇÃO

TOPO

Como fazer sua filiação à OBKS:

1 – Se já é faixa preta de karate: Baixar, preencher e enviar o
REQUERIMENTO DE FILIAÇÃO;
2 – Se é faixa marrom (1º Kyu) de Karate Shorinji, com a anuência do seu professor: baixar, preencher e enviar o
REQUERIMENTO DE FILIAÇÃO;
3 – Se não é praticante de karate: Procurar uma de nossas UTKS (Unidade de Treinamento de Karate Shorinji) ou um de nossos INSTRUTORES;

Como fazer sua desfiliação da OBKS:

1 – Se deseja se desligar da OBKS baixe, preencha, assine e envie o
PEDIDO DE BAIXA DO REGISTRO

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES:

1 – Disponível somente por E-mail: obks.karateshorinji@gmail.com ou WhatsApp (peça a sua. Somente para membros ativos).

ESCOLA SUPERIOR DE KARATE SHORINJI

DESCRIÇÃO

A Escola Superior de Karate Shorinji foi criada no ato da fundação da OBKS, para promover a formação, a capacitação e a atualização técnica permanente de professores e de outros instrutores da Arte do Karate e da Filosofia Oriental

QUADRO DOCENTE

Diretor
Mestre
Wellington Luiz
Correia de Almeida
Instrutor / Conselheiro de Graduação

Supervisor Educacional
Mestre
Robson Correia de Almeida
Instrutor / Conselheiro de Graduação

Consultor Pedagógico
Mestre
Kiyoshi Yamada

Instrutor / Conselheiro de Graduação

Mestre
Martim Oliveira de Góes
Instrutor / Conselheiro de Graduação

Mestre
José Raimundo de Jesus Leles da Silva
Instrutor
/ Conselheiro de Graduação

Mestre
Yosuke Okada
Instrutor / Conselheiro de Graduação

Mestre
Vespasiano da Hora
Instrutor / Conselheiro de Graduação

Mestre
Luís Fernando Maranhão
Instrutor / Conselheiro de Graduação

Professor (5º Dan)
Antoniel Afonso de Sousa
Instrutor

Professor
(5º Dan)
Rivelino Pereira
Instrutor

Professor (5º Dan)
Francisco Araújo Maravalho Neto
Instrutor

Professor (4º Dan)
Diego Pereira Silva
Instrutor

Professor (4º Dan)
Erlin
Diego Lima dos Santos
Instrutor

Professor (4º Dan)
Antonio Carlos Silva

Instrutor

Professor (4º Dan)
Rodrigo Alexandre Ferreira

Instrutor
         

BREVE

 

 9 - O QUE É KARATE

TOPO

O que é Karate?

Mestre Robson Coral*

 

Há muita gente capaz de definir "karate" melhor que este autor. Isto é, deve haver. Uma vez que definir é apenas explicar o que significa uma determinada palavra. Por este motivo, vamos apenas emitir uma definição simples: "karate" é uma luta corporal sem armas, baseada em técnicas definidas de ataque e defesa.

Entretanto, não é a definição que nos interessa no momento, e sim, o conceito de "karate". E conceito é a explicação detalhada e sem dúvidas, capaz de dizer o que uma palavra quer expressar em um dado idioma. _ Ou seja: enquanto a definição diz o que uma palavra é, o conceito demonstra-a.

E, por isso, um conceito precisa ser completo, sem ser prolixo, mas sem deixar margem capaz de confundir uma palavra com outra semelhante, isto é, deve demarcar os limites semânticos entre uma palavra e outra.

Toda esta discussão inicial se faz necessária porque o termo em estudo não tem etimologia em nosso idioma, o português, ela é encontrada no idioma japonês. E por esse motivo nós a estivemos escrevendo entre aspas, mas a partir deste ponto vamos escrevê-la normalmente, sem aspas. O seu homônimo português seria a palavra "caratê", entretanto, esta palavra seria apenas a grafia do som da pronúncia japonesa e não daria a dimensão exata do que é karate. Karate não é uma palavra, mas sim expressão idiomática japonesa que significa "mãos vazias", e não pode ser traduzida para o nosso idioma uma vez que sua grafia é feita em "kanji" (pronuncia-se candí) e, o kanji não se traduz, apenas se interpreta. - O kanji é uma escrita em ideogramas (sinais que exprimem a idéia e não os sons das palavras que representam essa idéia) de origem chinesa e que o povo japonês adotou como linguagem escrita (primeiros séculos de nossa Era) através do povo coreano, que mais tarde deu origem aos "kana" (não se pluraliza na escrita japonesa): o "hiragana" e o "katakana".

Após esta rápida explicação, passemos ao motivo deste texto:

O QUE É KARATE.

_ Desde que o mundo é mundo, que o homem luta por sua sobrevivência. No princípio por instinto de preservação (o combate); mais tarde para ter domínio sobre outros homens (a técnica); depois para aperfeiçoar e conservar a técnica e poder ensiná-la (a arte); depois por diversão e culto da vaidade (o esporte) e; por fim para explicar a si próprio o porquê da luta pela sobrevivência ou pela vaidade (a filosofia). Tudo isso pode ser englobado numa só expressão: luta. E é desta luta que trata o karate.

Em japonês tudo que se relaciona com luta entre oponentes capazes de tomarem consciência de seus atos, tem-se a tendência de chamar de karate. Mas para que seja assim classificada uma luta tem que apresentar certas características, como por exemplo: não se valer de armas artificiais, isto é, instrumentos que foram criados com esse objetivo: servir como armas. Mas porque dizer armas artificiais? Porque no karate usamos nosso corpo como arma. Fazemos todo um treinamento específico para tornar cada parte de nosso corpo um instrumento de ataque e defesa. Mas não é só o corpo que pode ser usado. Qualquer objeto natural pode ser utilizado num combate de karate: uma pedra, um pedaço de pau, areia, etc., deste que em estado natural, isto é, não seja uma arma por definição. - Mas isto é um combate como outro qualquer, e não pode ser chamado de karate se não tiver dois constituintes específicos: a técnica e a filosofia. - A TÉCNICA  dá ao homem a certeza dos resultados e diferencia o seu combate de uma briga-de-rua, onde vence o mais forte, o mais violento ou o mais astuto. Na técnica há a diminuição do esforço, do desgaste físico, dos traumas, da incerteza do resultado dos golpes aplicados, com o aumento da potência dos golpes, do controle, da tranqüilidade e domínio sobre o oponente. _ A FILOSOFIA dá os motivos para o combate, explica as razões do oponente, avalia as possibilidades da vitória e da derrota, ou seja, diz ao homem o porquê do combate. A fusão dos dois nos dá a ARTE: o domínio sobre a técnica, a execução perfeita dos ataques e das defesas, o controle sobre a mente e a segurança necessária para avaliar o combate enquanto ele se desenvolve (como um pintor avalia seu trabalho enquanto o produz e antes de concluí-lo).

O karate é classificado como arte marcial. Mas não se deve pegar o dicionário e usar a primeira definição que lá aparece. Não! Devemos procurar a que melhor se adequa ao conceito: com aspecto de guerreiro. Guerreiro japonês: altivo, imponente, confiante e despretensioso.

_ O karate nasceu na pré-história, com a necessidade da sobrevivência do homem. Claro que não se chamava karate. Karate é um termo, recente, criado no começo do século XX. Mas antes de explicar a origem do termo, vamos à origem da luta: _ segundo os místicos, na antiga Atlântida já se praticava uma espécie de luta com características semelhante às do karate original (não o praticado hoje) e que antes do seu afundamento um grande mestre dessa luta foi enviado para o continente asiático para preservá-la e ensiná-la. O local escolhido foi a Índia, onde foi ensinada às castas guerreiras e nobres com o nome de VAJRAMUSHTI (Sânscrito _ punho real ou punho direto) e tinha como objetivo a defesa pessoal, a saúde física e o despertar espiritual. Conta-se que SAKYAMUNI, o BUDA, o aprendeu quando príncipe, como parte de sua educação e que mais tarde o introduziu como prática ascética no ensinamento da sua doutrina. Quase mil anos após Buda, o 28º Patriarca budista, BODHIDHARMA, mestre em Vajramushti, viajou para a CHINA no intuito de explicar sua doutrina do budismo a monges que iniciavam um movimento inovador, com características diversas do budismo original. Não tendo obtido sucesso por interferência do Imperador Wu Ti, Bodhidharma viajou de sua corte para o reinado de Wei, onde se hospedou num templo chamado SHAOLIN, numa província hoje chamada Hunan. Ali, Bodhidharma converteu os monges taoístas ao budismo e passou a ensinar a doutrina da meditação (Ch'An, em chinês; Zen, em japonês) juntamente com Vajramushti.

Havia na China uma luta muita antiga conhecida então como Kempo, e por isso o Vajramushti quando passou a ser ensinado ao povo, por motivo de resistência ao domínio de invasores chamou-se SHAOLIN-SZU KEMPO (em chinês) ou SHORINJI- KEMPO (em japonês), ou "o punho direto do Templo da Jovem Floresta". E foi com esse nome que ele chegou às Ilhas RYUKYU, no Japão, alguns séculos atrás, através de alguns chineses.

Das Ilhas RYUKYU a maior é OKINAWA, aonde chegaram as primeiras noções do KEMPO de SHAOLIN. Tendo sofrido várias adaptações ao povo de Okinawa, o Shorinji-Kempo perdeu suas características chinesas sendo reconhecido então, como uma arte marcial própria de Okinawa, passando a se chamar de OKINAWA-TE.

Devido à proximidade de Okinawa com a China, havia um certo intercâmbio entre seus habitantes, de modo que muitos "experts" viajavam entre as duas localidades, tendo contribuído bastante para o desenvolvimento do atual karate. Como exemplo cita-se um certo Sakugawa de AKATA, em Shuri, que cerca de duzentos anos atrás viajou para a China e quando retornou para Okinawa, conforme ensinava "karate" (mãos da China), passou a ser conhecido como "Karate Sakugawa" durante seu tempo. Cerca de cento e quarenta anos atrás chegou a Okinawa um "expert" chinês chamado Ku Shanku com alguns de seus alunos e introduziu um tipo de kempo. Alguns "experts" de Okinawa, tais como Sakiyama, Gushi e Tomoyori, de NAHA (cidade da Ilha de Okinawa), estudaram com um adido militar chinês chamado Ason; Matsumura, de SHURI (outra cidade de Okinawa) e Maesato e Kogusuku, de KUME (outra cidade, também de Okinawa), com o adido militar Iwah; e Shimabuku, de UEMONDEN, e Higa, Senaha, Gushi, Nagahama, Aragaki, Hijaunna e Kuwae, todos de KUNENBOYA, com o adido militar Waishizan. Afirma-se que um professor de Gusukuma, Kanagusuku, Matsumura, Oyatomari, Yamada, Nakazato, Yamazato e Toguchi (todos de TOMARI) foi um chinês sulista que foi arrastado até Okinawa.

Alguns grandes mestres foram formados nessa época, dentre os quais Gusukuma e Matsumura, que aprenderam com Waishinzan. Azato, que aprendeu com Matsumura e Itosu que aprendeu com Gusukuma. De Azato e Itosu aprendeu o Mestre GICHIN FUNAKOSHI, já na virada do século XIX para o século XX. FUNAKOSHI aprendeu KEMPO chinês em duas formas, das Escolas SHOREI e SHORIN, das quais desenvolveu sua própria forma de KEMPO. Mas o OKINAWA-TE (MÃOS DE OKINAWA, que já existia em OKINAWA), e que Funakoshi conhecia bem, influenciou, sem dúvida, o seu trabalho e seu desenvolvimento nas artes marciais.

GICHIN FUNAKOSHI (nasceu em 1868 em SHURI, Prefeitura de OKINAWA e morreu em 26/04/1957 em TOKYO) é considerado o PAI do karate. Se não o pai gerador, pelo menos o pai adotivo aquele que criou (adotou) o karate e deu-lhe as condições de tornar-se adulto num mundo onde já havia tantas artes marciais. Foi ele o primeiro praticante da arte marcial de Okinawa a se preocupar com o desenvolvimento e a propagação de sua técnica e ao mesmo tempo fazer dela uma arte voltada para a formação do caráter e do espírito de seus praticantes. Foi ele que, sendo um mestre-escola (professor primário), teve a intuição de criar um termo específico para sua já antiga arte de lutar, então conhecida como RYUKYU KEMPO. Num trabalho difícil e demorado, o grande Mestre montou toda a estrutura do que é hoje o moderno karate, dando-lhe as técnicas definidas, as formas de treinamento, a teoria e a filosofia, bem como um nome: KARATE-DO. _ Havia um ideograma chinês () para a palavra "kara", mas que Funakoshi não achou adequado para expressar o vazio espiritual que ele queria no significado de sua arte, a qual ele queria chamar de "Karate-Do". Isso porque Sakugawa já usara o nome karate na forma chinesa, mas que significava apenas "mãos da China" em japonês. Daí, Mestre Funakoshi introduziu na palavra karate, em substituição ao ideograma chinês , o ideograma "kara" (), que passamos a interpretar.
 

O SIGNIFICADO DE KARATE-DO (空手道)
 

Numa tradução simplificada "karate-do" significa "caminho das mãos vazias".
              "Do" (
) significa "caminho espiritual, a busca interior do homem".

"Te" () significa "mão", ou "a instrução física usada na busca do vazio espiritual".
              Já o termo "kara" (
) tem um significado mais amplo, como veremos:

_ A primeira conotação de kara () indica que karate é a técnica que permite que alguém se defenda com as mãos limpas e os punhos sem armas.

_ Em segunda conotação, exatamente como é o espelho limpo que reflete sem distorção ou um vale quieto que ecoa um som, assim deve ser aquele que estuda Karate-Do: purga a si próprio do egoísmo e da maldade completamente, pois só com uma mente clara e uma consciência limpa pode ele entender aquilo que procura. Este é outro significado do elemento "kara" no Karate-Do.

_ Em seguida, aquele que estuda Karate-Do deve sempre empenhar-se para ser interiormente humilde e externamente nobre. Entretanto, uma vez que ele tenha decidido a lutar pela causa da justiça, então deve ter a coragem como expressa no provérbio, "Mesmo que ele seja dez milhões de inimigos, eu vou". Assim, ele é igual ao talo do bambu verde: oco (kara) por dentro, reto e com nós, isto é, sem egoísmo, nobre e moderado. Este significado está também contido no elemento "kara" de Karate-Do (em japonês o vazio indica sem egoísmo; a retidão, obediência e nobreza; e os nós, força de caráter e moderação).

               _ Finalmente, em um caminho fundamental, a forma do universo é o vácuo (kara), e, assim, o vácuo é sua própria forma. Há muitas espécies de artes marciais: Judo, Kendo, Sojitsu, Bojitsu e outras, mas num nível fundamental todas estas artes apóiam-se sobre a mesma bases que o Karate-Do. Não é exagero dizer que o senso original do Karate-Do é uno com as bases de todas as artes marciais. A forma é o vazio e o vazio é sua própria forma. O "kara" do Karate-Do tem este significado.

* Prof. ROBSON CORREIA DE ALMEIDA, Grão-Mestre do Karate Shorinji e Presidente da OBKS, Instrutor-chefe da Escola-Matriz. Criador da Zen Seito-Do (Doutrina do Caminho da Verdade), Mentor e Fundador da OBKS, Unificador das Escolas Okinawa-Kempo e Seitokai, Idealizador e Criador do Shorinji-Ryu Karate-Do. Discípulo do "Mestre Zeca" (Grão-mestre José de Ribamar Alves). Início em São Luís (MA) em 05/05/1978.

Extraído do Guia Completo da OBKS para orientação de sócios _ 1994 (Edição própria)
webmaster: robsoncoral@gmail.com – ©1999-2022  by OBKS

Mestre Robson Coral*

Vamos iniciar com um trecho traduzido (tradução livre, deste autor) do livro KARATE-DO KYOHAN, de GICHIN FUNAKOSHI:

_ “Existe, enfim, a distinção de várias escolas e estilos de KARATE.

Como no KENDO e no JUDO do passado, estas várias escolas e estilos são conhecidos pelos nomes de seus respectivos DOJO. Em todo o BUDO, e não apenas no karate, interpretações da arte por aqueles que treinam diferem de acordo com as interpretações de seus instrutores. Além do que não é preciso dizer que variações de expressão das artes são características de cada indivíduo”.

FUNAKOSHI, como já vimos anteriormente, foi o fundador do moderno karate conhecido no mundo. É ele que nos diz no livro citado acima que cada instrutor interpreta seu karate de sua própria maneira, com sua própria característica de treinamento. Pois bem. Estilo vem do latim “stilus” que significa “maneira particular de fazer alguma coisa”. Daí, podemos arguir, que estilo é aquilo que nós mesmos fazemos e que nos é peculiar, e se alguém segue nossa maneira de fazer alguma coisa, segue o nosso estilo. O Mestre Funakoshi mostrou que era possível fazer de algo muito antigo, como o karate de Okinawa, alguma coisa “nova”, bastando para isso usar a inteligência e a vontade de evoluir, de fazer o progresso do homem e de desenvolver as suas potencialidades. Funakoshi criou um estilo de karate.

Quando muitas pessoas seguem um mesmo estilo, diz-se que esse estilo fez “escola”. Ou seja, quando se estuda sistematicamente e de forma coletiva forma-se uma escola. Portanto, Funakoshi fundou uma ESCOLA DE KARATE. Qualquer pessoa que tendo capacidade e sendo competente pode fazer o mesmo. Como karate é um termo já consagrado universalmente só se pode discutir suas escolas e estilos, porque sendo já uma ARTE, o Karate está acima de suas escolas, de seus estilos e de seus praticantes. É, portanto, certo que se houver competência serão sempre criados novos estilos e novas escolas de Karate, até porque não o fazendo estaremos demonstrando quão incapacitados somos de desenvolver o trabalho de nosso professor. _ Quão envergonhados estarão os grandes mestres do Karate ao verem lá de sua última morada que seus discípulos não tiveram competência suficiente para continuar a renovação de sua arte. _ O que seria da pintura se os artistas do pincel continuassem a fazer suas tintas com sangue de animais e cinzas e a usar as paredes das cavernas como tela? E se continuassem a pintar como os velhos mestres, sem nada acrescentar de novo a sua arte? Teríamos hoje o trabalho de MIGUELANGELO, de DA VINCI, de DALI ou de PICASSO?- Com certeza, não! _ Assim também deve ser no karate: fundar novas escolas, desenvolver novos métodos, novos sistemas, conceber novas doutrinas. Por quê não? Vimos no texto anterior que o Mestre Funakoshi criou o seu karate a partir do kempo, e que após ele muitos outros criaram escolas de lutas semelhantes e nem por isso foram menos competentes.

Alguns argumentarão que já existem artes marciais suficientes para que o mundo se satisfaça. E nós concordamos, em tese. Entretanto , perguntamos: por que não novas concepções de ensino? Por que deve o homem ser medíocre a tal ponto que não reconheça que alguns homens querem manipular a criatividade dos outros por medo de encontrar alguém melhor que eles? Se um mestre ou professor diz a um aluno ou discípulo seu que está errado ensinar diferente de seu próprio mestre, não merece ser chamado de professor nem tampouco de mestre. Este sim, é o verdadeiro incompetente, porque não sendo capaz de desenvolver-se para elevar mais alto ainda sua arte, tenta bloquear o vôo daqueles que aprenderam a ver mais longe. _ Tentarão outros chamar a atenção para a tradição do ensino do karate. E nós perguntamos: _ Onde foi escrito que tradição significa deixar imutável, não evoluir? Vou relatar uma estória que li muitos anos atrás:

“Vocês conhecem a história do Currículo dos Tigres-de-Dentes-de-Sabre?”

Uma tribo paleolítica, reconhecendo que a sua sobrevivência dependeria da capacidade de impedir o ataque dos tigres-de-dentes-de-sabre e da pesca manual nas lagoas límpidas, inventou a educação. Às crianças da tribo, em lugar de passar o tempo em folguedos, era ensinada a arte de afugentar os tigres com tochas acesas e como agarrar peixes com as mãos nos lagos. A invenção teve um enorme êxito. As crianças adoravam a atividade e a tribo floresceu. Então, o clima mudou.

Uma grande geleira desceu sobre o vale onde a tribo vivia. Os tigres-de-dentes-de-sabre desapareceram. Vieram os ursos que não temiam o fogo e que não podiam ser afugentados desse modo. E as lagoas se tornaram tão lodosas que os peixes não podiam mais ser vistos e apanhados com as mãos. Não demorou muito para que os membros da tribo de mais iniciativa e mais recursos se adaptassem a essas novas circunstâncias. Descobriram que podiam caçar os ursos cavando fossas nas trilhas da floresta e que também podiam pescar nas águas barrentas usando redes. Uma vez mais, eram senhores do seu ambiente contemporâneo. Mas as escolas ainda continuavam a ensinar as artes de afugentar tigres e apanhar peixes com as mãos. O chefe da educação conseguiu capturar um velho tigre mais além, no vale, e mantê-lo numa jaula para que as crianças pudessem ter material para praticar a velha arte. Então, um radical qualquer sugeriu que essas habilidades inúteis fossem retiradas do currículo e que em seu lugar, as escolas ensinassem a arte de fazer redes de pesca e a cavar fossos para caçar ursos.

A sugestão foi recebida com horror pelas autoridades. Ensinar a tecer redes e a cavar fossos: não era educação; seria quando muito, aprendizagem vocacional. “Será um dia negro para as nossas escolas” diziam eles, “quando abandonarmos as matérias fundamentais de nossa cultura, tais como afugentar tigres e apanhar peixes com as mãos. Naturalmente ninguém sonhará em apanhar peixes com as mãos na vida real nesta época e não há mais tigres para serem afugentados; mas essas matérias são ricas de tradições da nossa tribo; elas ensinam os princípios de coragem e gosto. O currículo já está sobrecarregado e nós não podemos introduzir matérias como tecelagem de rede e caçada de ursos, que não possuem valor cultural algum”.

E a estória não diz se a tribo sobreviveu...

(Essa estória foi transcrita do livro "EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA na escola média" de Edilia Coelho Garcia, 1971, LISA - Editora Didática Irradiante S/A).

A todo instante, no Universo, velhos princípios são discutidos, revistos, reformulados e alguns são até mesmo abandonados. Por que só o karate deve ser imutável? Quem pode garantir essa imutabilidade eterna? Tradição é o conhecimento do passado, não a sua continuidade. É certo que ninguém pode dizer hoje em dia que criou uma nova arte marcial só porque juntou uma porção de técnicas, ou que criou um novo estilo de karate só porque não gostou daquele que treinava. Entretanto, se alguém tem o conhecimento adequado e a habilidade necessária para acrescentar ou retirar algo capaz de tornar uma técnica ou um estilo mais eficiente, este sim pode criar um novo estilo de karate, tão bom quanto outro qualquer. E se alguém segue seu trabalho essa pessoa lançou os fundamentos de uma escola de karate.

A modificação de uma técnica sem o estudo adequado é sem dúvida perigosa. Entretanto, ensinar uma técnica e dizer ao aluno que esta deve permanecer sempre desse jeito é irresponsabilidade. Um mestre de artes marciais não é aquele que ensina, mas sim, aquele que orienta e, quem orienta, na verdade não determina, mas tão-somente mostra o caminho. O mestre BRUCE LEE dizia que uma técnica deve ser como uma canoa que usamos para atravessar um rio: ao chegar ao outro lado já não tem utilidade.

Um MÉTODO é como a "canoa de Bruce Lee": serve apenas para que possamos apreender o conhecimento que alguém (nosso mestre) quer nos transmitir. Depois que aprendemos não precisamos mais dele (método). A partir daí criamos o nosso próprio método, que é o que vamos ensinar aos nossos alunos. Aquilo que é comum ao que nosso mestre ensinou é o que se deve chamar de SISTEMA.

Mas, afinal de contas, o que é estilo de karate?

Voltemos ao idioma japonês. Há um ideograma que se pronuncia RYU, em japonês. RYU pode ser interpretado como MÉTODO de ensino. Ora, um método não é um estilo. É a maneira de ensinar uma arte, segundo certos princípios e em determinada ordem. Enquanto o ESTILO é a maneira particular de ensinar uma arte, ou seja, é uma doutrina pessoal de um mestre para ensinar a sua arte. Logo, o estilo é a personalização do ensino, enquanto o método é a sua generalização. No Japão, os mestres não criavam seus estilos simplesmente, eles também faziam seus métodos de ensino, para que seus conhecimentos sobrevivessem ao tempo de suas vidas, para que não dependessem de suas presenças. Entretanto, a barreira do idioma fez com que no Brasil se traduzisse a pronúncia sem interpretar o ideograma. E RYU passou a ser chamado de estilo de karate. Em japonês, ESCOLA é pronunciada KAN e, existe a ESCOLA SHOTO DE KARATE, em japonês SHOTOKAN KARATE. Ora, o método usado por essa escola é um RYU, logo chamamos SHOTOKAN-RYU KARATE ao método de ensino da escola Shoto de karate. Esta é a escola fundada por Funakoshi, (usando o nome SHOTOKAI, o Mestre SHIGERU EGAMI, colega de treinos de Funakoshi, fundou um estilo, que dirigiu até 1981) mas não a única escola de karate. RYU pode ser, ainda, interpretado como SISTEMA, que é a reunião de princípios coordenados de modo a formar uma doutrina e que concorrem para o seu ensino. Já ESCOLA de karate, é o conjunto dos adeptos da doutrina de um Mestre, que seguem seu sistema de ensino, mas, que normalmente possuem seu próprio método de ensino.

Em resumo: _ ESTILO é a doutrina de um MESTRE de notável saber em uma ARTE , cuja concepção pessoal (da maneira de praticar e ensinar) é considerada original por mais de um artista dessa arte e, que passando a ensiná-la fundam uma ESCOLA. Quando um ou mais desses artistas chega a uma concepção diferente da maneira de praticar a arte, cria sua própria doutrina, que gera um novo ESTILO, que gera novas ESCOLAS, que geram novos SISTEMAS, que geram novos MÉTODOS, que formam novos MESTRES, que desenvolvem seu conhecimento e criam novas doutrinas que... se eternizam num ciclo vital da ARTE, renovando-a e atualizando-a.

* Prof. ROBSON CORREIA DE ALMEIDA, Grão-Mestre do Karate Shorinji e Presidente da OBKS, Instrutor-chefe da Escola-Matriz. Criador da Zen Seito-Do (Doutrina do Caminho da Verdade), Mentor e Fundador da OBKS, Unificador das Escolas Okinawa-Kempo e Seitokai, Idealizador e Criador do Shorinji-Ryu Karate-Do. Discípulo do "Mestre Zeca" (Grão-mestre José de Ribamar Alves). Início em São Luís (MA) em 05/05/1978.

Extraído do Guia Completo da OBKS para orientação de sócios _ 1994 (Edição própria)
webmaster: robsoncoral@gmail.com – ©1999-2022  by OBKS

 

O KARATE SHORINJI (do Brasil)

Mestre Robson Coral*

Origem

O Okinawa-te (forma primitiva de karate de Okinawa), emigrou para muitas partes do Japão. Uma dessas emigrações levou-o à ilha de de Amami Ōshima, Prefeitura de Kagoshima, aldeia de Tak Shoku Koshu Sho, levado por um jovem chamado TOSHIO MASU que o aprendeu com incontestável maestria na década de 1930, tendo atingido o grau de instrutor faixa preta. Anos mais tarde transferiu ao seu filho MINORU MASU (1939-1994), esse conhecimento com o nome de OKINAWA-KEMPO SHORINJI-KARATE, juntamente com um embasamento profundo de JUDO. Minoru Masu emigrou para o Brasil, no início da década de 60, fixando residência na região de Belém do Pará, norte do país, onde começou a ensinar "karate" e "judo" no dia 5 de agosto de 1960, na ASSOCIAÇÃO SHUDO-KAN "D. LUIZ I". ao seu karate ele deu o nome de Karate Shorinji-Kempo.

Primeiro discípulo (de fora do Pará)

Em 1968, chegava a Belém, para prestar exames vestibulares para a Universidade, um jovem de nome comum: JOSÉ DE RIBAMAR ALVES (1948-2013), mas que se mostraria incomum numa arte onde poucos conseguem sê-lo. Ribamar, como ficou conhecido em Belém, terminou por encontrar Minoru Masu e dele tornou-se aluno e discípulo. Praticamente morando na academia de Minoru Masu, Ribamar (como ele o chamava) mostrou-se um aluno excepcional, conseguindo aprender em curto espaço de tempo o que muitos levariam muitos anos. Em 1970 foi convidado (através do Comandante Gaudêncio) por um praticante maranhense, na ocasião faixa colorida de Karate Shotokan, para ministrar aulas numa academia que ele havia montado em São Luís, dois anos antes. Esse conterrâneo era o Sr. Murilo Pinheiro, aqui reconhecido como o precursor do karate no Maranhão. No entanto, o primeiro faixa preta de karate do Maranhão foi aquele jovem que nós passamos a conhecer como PROFESSOR ZECA (ou Professor Zequinha), José de Ribamar Alves, que se graduou faixa preta, com louvor em 1972, ano em que passou a dar aulas no Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís e que em 1977 (certificado emitido em 1978) recebeu, em Belém, do seu mestre, Minoru Masu, o maior grau que o mesmo já dera a um aluno, o 2º DAN (nidan).

Explicação

Uma pausa se deve aqui. _ Minoru Masu recebeu de seu pai o conhecimento e o grau de 3º DAN (sandan), o mais alto que ele concedeu. Após a partida de seu filho para o Brasil, TOSHIO MASU não ensinou a mais ninguém, uma vez que o seu karate não existia mais na forma original, em Okinawa.

O karate do Sr. Masu não tinha muitos seguidores, por ser um sistema não alinhado com o karate modificado pelos mestres de Okinawa e por ser ensinado principalmente aos membros da sua clã. Isto fez com que praticamente desaparecesse em Kagoshima, não se tendo notícias de seus seguidores nos dias atuais. O parente mais próximo desse karate é o "Shorinji-Ryu Lenshinkan Karate-Do", também de Kagoshima. Portanto, em Minoru Masu é que se concentra a continuidade do OKINAWA-KEMPO SHORINJI-KARATE de Toshio Masu.

A primeira expansão

O professor José de Ribamar Alves, preocupado com a eficiência do karate nos combates de rua, e tendo sofrido influência de várias modalidades de luta, modificou algumas técnicas e conseqüentemente os "kata" que delas dependiam e alguns novos foram acrescentados, muitas vezes a partir das sequências de técnicas exigidas em exames de alunos de graduação alta. A maneira de lutar não sofreu muitas mudanças, mas o espírito combativo acentuou-se, sem contudo perder a elegância. Há mais de trinta anos, um karate que muito se assemelharia ao full-contact, no seu início.

Estas mudanças fizeram com que o karate do Prof. Zeca, tenha se distanciado um pouco do praticado e ensinado pelo Mestre Masu. Mas em 1977, durante um torneio em Belém do Pará, os alunos do Prof. Zeca tiveram um desempenho tão bom que o Mestre Masu reconheceu e aprovou o trabalho do seu discípulo: graduou faixa preta dois deles: Vespasiano da Hora e Nasser Jadão. Já era faixa preta do prof. Zeca o Sr. José Raimundo, o primeiro da Academia Real de Karate. Muitos foram formados até 1980. Por ordem: José Raimundo (falecido em dez/2021), Manoel de Jesus Pavão, Augusto, Nasser Bezerra Jadão, Vespasiano de Abreu da Hora, Pedro Ferreira da Silva (falecido, em 04/01/1993), Pedro Almeida (recebeu autorização para abrir sua primeira academia logo após a graduação do faixa preta José Raimundo, mas só se graduou no final de 1978), Mírcio (1979), Martim Góes (1979), José Ribamar Fonseca (1979), João Raimundo dos Santos (1979) e Antonio Barros (1980). Em janeiro de 1981, o Prof. Zeca fechou a academia. Nessa época, havia muitos alunos com graduação de faixa verde, roxa e marrom, mas que não tinham espírito de empreendimento. A Academia Real parecia que acabaria. Não foi verdade! O Espírito do Karate estava vivo e enraizado nos seus seguidores. Dois faixas verdes, Robson Correia de Almeida e José Ribamar Ferreira Silva (o primeiro tinha sido eleito, um ano antes, presidente da associação de alunos da academia), resolveram continuar. Foram ao Prof. Zeca, no dia 06 de maio daquele ano (dia do aniversário do Professor), em sua casa no Conjunto Vinhais, pela manhã e pediram autorização para reabrir a academia. O Professor Zeca pensou, demoradamente. e disse que sim, desde que tivessem sempre um faixa preta com eles. O Robson seria Diretor Técnico e o Ribamar, Administrador. A Associação Real de Artes Marciais começou suas atividades, naquele mesmo mês, nos altos do Casino Maranhense, na Avenida Beira-Mar. Nosso instrutor-chefe era o faixa preta 1º DAN (shodan) Martim Góes, auxiliado pelo faixa roxa (nikyu) Serra Maia. Tínhamos ainda a ajuda do Barros, faixa preta 1º DAN (shodan), que visitava a academia constantemente. Mas, o Góes tendo passado em um concurso público, precisou fazer um curso em Goiânia e o Prof. Zeca mandou chamar o faixa roxa (nikyu) Leles para ajudar. Em outubro, mudamos para a Rua Cândido Ribeiro (rua das Crioulas), para uma casa perto da antiga sede da Academia Real. Ali ficamos por mais de dois anos. No início do ano seguinte, foram graduados faixas marrom (ikkyu) Leles e roxa (nikyu) Robson e Ribamar Silva. No segundo semestre de 1982 ajudou na academia o faixa preta (shodan) Ferreira e em agosto, numa solenidade no Ginásio Charles Moritz, do SESC, foram graduados faixa preta (shodan), o Sr. Leles e faixa marrom Ikkyu), o Sr. Robson.

No início de 1983, Leles deixou a Academia Real e abriu uma outra, inclusive com o mesmo nome, em São José de Ribamar, cidade vizinha, na própria ilha. A essa altura já não havia nenhum faixa preta na academia, oficialmente, e o mais graduado era o faixa marrom Robson, que sentindo que o trabalho estava sendo prejudicado abandonou todos os seus afazeres dispensáveis e dedicou-se ao treinamento do karate com um esforço indescritível (treinava de segunda a segunda pelo menos quatro horas por dia), tendo passado a treinar a partir de agosto de 1983 de sete horas da manhã a uma hora da tarde em quase todos os domingos, com exceção de dois: Dia dos Pais (14/08) e aniversário de D. Cassandra, esposa do mestre Zeca (18/12), na residência de seu mestre, no bairro do Vinhais. Por lá, nesse período, passaram em momentos diferentes vários parceiros de treinamento: Ribamar Silva, Antonio Barros, Carlos Henrique, soldado Filho, Sérgio William e Mírcio. No dia 27 de dezembro (uma terça-feira, pois domingo fora dia de natal), após o Sr. Robson ter treinado por quase seis horas, o Mestre Zeca disse-lhe: "Troque de roupa e não precisa voltar no próximo domingo, (para exame, bem entendido?) seu exame está terminado. Amanhã eu passo na academia".

No dia seguinte, 28/12/1983, às dezenove horas, ele chegou à academia, chamou o pessoal que lá se encontrava e na presença de todos disse ao Sr. Robson: "Você está vendo este nome na parede (estava escrito num flanelógrafo: Academia Real Karate)? Não deixe que ninguém o mude. A partir de hoje você é o responsável por ele. Tem um mês para usar a faixa preta (naquele tempo esperávamos um mês após o exame para trocar a faixa), parabéns!" Apertou a mão, deu um abraço paternal no novo faixa preta e saiu.

No dia 13 de janeiro de 1984, durante uma entrega de certificados de alunos, o Sr. Robson colocou sua faixa preta pela primeira vez, num ritual que se tem repetido sempre, ajoelhado em "seiza" e após um momento de reflexão, sobre o que tem que ser feito pelo karate, fazendo o "Za-Rei".

O Prof. Robson foi o último faixa preta formado pelo Prof. Zeca. Todos os outros vieram das mãos de seus alunos.

* Prof. ROBSON CORREIA DE ALMEIDA, Grão-Mestre do Karate Shorinji e Presidente da OBKS, Instrutor-chefe da Escola-Matriz. Criador da Zen Seito-Do (Doutrina do Caminho da Verdade), Mentor e Fundador da OBKS, Unificador das Escolas Okinawa-Kempo e Seitokai, Idealizador e Criador do Shorinji-Ryu Karate-Do. Discípulo do "Mestre Zeca" (Grão-mestre José de Ribamar Alves). Início em São Luís (MA) em 05/05/1978.

Extraído do Guia Completo da OBKS para orientação de sócios _ 1994 (Edição própria)
webmaster: robsoncoral@gmail.com – ©1999-2022  by OBKS

 

12 - A FILOSOFIA SEITO-DO (真実のパス)

TOPO

 

Mestre Robson Coral

 

A expressão japonesa SEITO-DO (真実のパス) pode ser entendida como a "busca interior da verdade" e como base filosófica deriva do ZEN, profundamente influenciada pelo KONGO-ZEN, filosofia zen-budista criada por SO DOSHIN, fundador do SHORINJI KEMPO, japonês.

_ Quando Deus criou o homem deu-lhe um impulso que o lançou através de sua existência material. Esse impulso é o que chamamos de vida. Mas, assim, como uma pedra é lançada para cima e para longe e depois de atingir um ponto de máxima elevação tende a cair e alcançar o ponto mais distante, a vida do homem tende a acabar, e ela será tanta mais longa quanto maior for o impulso inicial.

Entretanto, o homem não é uma pedra, e Deus deu-lhe o dom da criatividade através da qual ele poderia ampliar sua vida, se não em tempo de existência, pelo menos em produtividade. Ou seja: Deus deu ao homem as asas da imaginação, de modo que pudesse ser humano, diferente da pedra bruta. Assim, o homem é aquele pássaro que ao se lançar do ninho pela primeira vez não sabe voar, mas que ao se sentir no ar, no espaço aberto, a sua habilidade nata se manifesta e logo depois faz graciosos volteios na infinita amplidão dos céus.

Deus pôs à disposição do homem muitas asas, dentre as quais o
 

KARATE-DO.

O Karate-Do não é apenas asas para o homem, mas também é a instrução de vôo (TE), a rota a seguir (DO) e o campo de pouso (KARA).

No Karate usamos o corpo, a mente e o espírito. Os pés são descalços, porque o pé que não toca o solo onde pisa não sabe para onde leva o corpo; as pernas são firmes, para não deixarem o corpo no meio do caminho; o corpo é ágil para se livrar dos obstáculos da adversidade; os braços são fortes para ampararem o ancião e bloquearem os golpes do prepotente contra os fracos e do opressor contras os oprimidos; as mãos são limpas, vazias para que não se macule a bondade  da criança quando lhe indicarmos o caminho; a mente é aberta para que possamos aprender sempre e ver o horizonte cada vez mais longe; e por fim, o espírito é livre para que não queira se prender às amarguras e às tentações da vida do mundo e que, amadurecido possa escolher o caminho a seguir.

Aquele que ensina, na verdade não determina, mas tão-somente mostra o caminho.
 

12.01_ JUMBI-SHIZEI: A PROMESSA

Mestre Zeca e  Robson Coral*

(CRIADA EM 30/05/1983)

 

1- Terei sempre em mente que o estudo do KARATE é um caminho para se ter uma clara consciência de tudo;

2- Estarei sempre disposto a defender a justiça, os fracos e os oprimidos, e proteger ao meu próximo sem olhar o seu rosto;

3- Nunca me mostrarei cruel ou orgulhoso, porque a crueldade e o orgulho são próprios dos violentos e covardes;

4- Serei sempre forte, nunca violento;

5- Usarei meus conhecimentos de KARATE, em todos os momentos de minha vida, sempre para evitar os obstáculos, resolver os problemas e combater pela Paz em harmonia com os homens, no caminho e em nome da Verdade Cósmica.

 

* Parte deste texto foi criada pelo Mestre Zeca, em 1972.

webmaster: robsoncoral@gmail.com – ©1999-2022 by OBKS    (INÍCIO DO ITEM)


12.02 _ "A Moral e a Ética no Karate"

Robson Coral*

_ Moral, do latim "mores", que significa costumes, conduta como modo de agir, trata dos deveres morais do homem, isto é, dos costumes e das suas diferentes formas de agir dentro do seu grupo social. É importante que não se confunda a Moral com a Ética – que vem do grego "êthos" – e também significa costumes. A Ética é um produto da reflexão individual sobre os costumes, portanto, uma parte da Moral, mas com sentido especulativo. A Moral tem por objeto os atos humanos, como resultado da apreciação das normas de ação de um grupo. As duas são, pois, complementares e não excludentes. Não existe Moral sem Ética, nem Ética sem Moral. Ninguém pode seguir padrões de comportamento sem refletir sobre eles; e toda reflexão é individual, introspectiva, nunca coletiva. O que deve, e precisa, ser coletivo é a aceitação dessa reflexão individual, quando a mesma é fruto de uma mente capaz e voltada para o bem-estar do grupo. O Karate, em todas as suas variações, é o resultado do trabalho consciente e dedicado de grandes homens, que abdicando de muitos de seus costumes, criaram formas de condutas individuais salutares que, com o passar do tempo, tornaram-se padrão de comportamento de um grupo seleto de indivíduos, verdadeiros e ilibados baluartes da Moral Social. No Masukan Shorinji-Ryu, a dedicação e a lealdade aos princípios do nosso karate, estão profundamente fincadas nos corações dos nossos seguidores. Mas, o que é dedicação e o que é lealdade? _ A dedicação é a constância e o afinco na prática laboriosa. A lealdade é o reconhecimento das origens, honrando os mestres ancestrais, fundadores e continuadores da arte. Não seguir tais princípios é, sem dúvida, renegar seus costumes, sua Moral, sua Ética. Um verdadeiro "karateka" nunca quebra um princípio moral, quando muito, modifica um comportamento ético.

Extraído do Guia Completo da OBKS para orientação de sócios _ 1994 (Edição própria)
webmaster: robsoncoral@gmail.com – ©1999-2023  by OBKS
    (INÍCIO DO ITEM)


 12.03 _ O SABER SEITO-DO

Mestre Robson Coral*

 

O Karate Shorinji possui quatro níveis: conhecimento, entendimento, compreensão e sabedoria ou sapiência. Para conhecer usamos os sentidos; para entender usamos nossa intuição; para compreender usamos nosso raciocínio, e para saber usamos deixar de lado tudo que aprendemos metodicamente e seguimos nosso espírito. É o momento em que esvaziamos para encher, deixamos de olhar para ver, esquecemos para lembrar, libertamos para apreender e sonhamos para realizar.

"Nada é completo sem o que falta";

"Não há existência sem não-existência";

"Não há dinâmica sem estática";

"Não há círculo sem centro";

"Não há fim sem começo";

"Se um rio muda sua nascente já não é o mesmo rio";

"Nenhum som é tão alto que o silêncio não o extinga";

"Evoluir é apenas um meio lento de retornar às origens";

"Fraco é o homem que perdeu sua UTOPIA".

 

Extraído do Guia Completo da OBKS para orientação de sócios _ 1994 (Edição própria)
webmaster: robsoncoral@gmail.com – ©1999-2022  by OBKS
    (INÍCIO DO ITEM)
 


12.04 _ "AS QUATRO NOBRES VERDADES"

(do BUDISMO)

 

"A primeira verdade é que a vida é penosa; a segunda é que a dor é causada pela constante procura dos prazeres da vida e dos bens materiais; a terceira, que a dor cessará quando a pessoa se emancipar do desejo; a quarta prescreve um caminho que conduz à cessação da dor - é o nobre caminho dividido em oito partes: retidão de propósitos, de intenções, de palavras, de ações, de vida, de esforço, de pensamentos e de concentração".

 

Extraído do Guia Completo da OBKS para orientação de sócios _ 1994 (Edição própria)
webmaster: robsoncoral@gmail.com – ©1999-2022  by OBKS
    (INÍCIO DO ITEM)
 


12.05 _ O QUE É RELIGIÃO ?

 

Mestre Robson Coral*

 

Se me fosse dado o privilégio de definir palavras, com certeza definiria religião como: esperança. _ Se me fosse dado conceituar, eu diria: saudade.

A religião é antes de tudo a esperança de que DEUS exista; de que os deuses existam. De que haja algo mais do que esta vida que supomos vida, do que esta luta que pensamos glorificante ou do que esta sensação de que estamos sozinho no universo e que somos perecíveis e não filhos de DEUS, portanto, eternos em espírito. É a esperança de que a morte seja irmã e amiga e, que morrer seja um prêmio e não ,um castigo pelo crime de ter nascido; um espécie de renascimento ou de retorno a um lugar de onde preferíamos nunca ter saído.

_ Esperança! Esta palavra mágica tem nutrido, através do tempo, a toda espécie de homens: crianças, jovens, adultos e velhos; pobres e ricos, covardes e guerreiros, súditos e reis, conquistados e conquistadores, leigos e sábio, profanos e clérigos. E foi em nome dessa esperança que foram criados os símbolos... das perspectivas de encontrar o nosso horizonte perdido, a nossa primeira morada, que deixamos esquecida numa curva do espaço cósmico que os homens chamam de tempo. Na busca constante desse horizonte perdido surgiram os guias, que alguém supôs fossem necessários. Foram os heróis, os reis, os profetas, que com o passar das eras  e desvanecer da memória foram sendo mistificados e por fim... deificados. E aquilo que mais de perto marcou suas vidas foi transformado em símbolo sagrado, esperança de uma nova e constante comunicação com eles: a espada de um herói, a coroa de um rei, o cajado de um profeta ou a cruz de um messias. E o aço virou justiça e o madeiro virou fé. E a fé transformou os homens em filhos de Deus.

_ Mas, DEUS é uma invenção do pensamento humano. A necessidade de acreditar numa esperança para a humanidade sempre sequiosa de respostas para um infinito de indagações. DEUS é antes de qualquer explicação ditada pela fé, a necessidade de crer numa Verdade Cósmica, que seja a Regência Suprema do Cosmo.

Entretanto, no fim de tudo, a religião é uma Saudade. Sim. Saudade daquilo que o homem nunca viu na sua vida terrena, mas que tem certeza já possuiu um dia, que não sabe quando, em algum lugar, que não sabe onde.

Veja que saudade é definida como a "recordação suave e melancólica de pessoas ausente ou coisa distante, que se deseja voltar a ver ou possuir". E qual será o homem que ao voltar os olhos para o infinito cósmico, numa noite estrelada, não sente no peito uma profunda nostalgia? Não será isso uma recordação, uma certeza de que em algum recanto do Universo há alguém a quem deixamos um dia? _ São estas inquisitivas cismas, esta nostalgia... esta saudade enorme, este vazio que nos massacra a alma e ao mesmo tempo nos impulsiona na busca constante da verdade Cósmica, que podemos chamar de RELIGIÃO. Não um conjunto de dogmas, de normas de comportamento; não uma igreja de homens; não um templo de pedras. Mas sim, um conjunto de perguntas, uma igreja de pensamentos, um templo de fé, são os constituintes de uma religião. Porque religião, na forma primitiva "religio" (latim) parece vir de "re-ligare", que denota a ação de ligar, prender a, onde o verbo "ligare" vem reforçado pelo prefixo iterativo "re". Ainda porque, uma religião deveria libertar o homem na sua essência, espírito, para que mostrando-se puro, desprovido de amarras, de roupagens vistosas pudesse comungar com o Ser Supremo, a Verdade Cósmica. Só assim, visto nu e vazio, o homem poderá ir ao encontro do Criador, DEUS.

Seria, pois, esta a missão da religião: tornar o homem vazio do pensamento (sentimento) humano e nu dos artifícios sociais (mundanos) para que pudesse religar-se a DEUS.

Eis aí o que é Religião: uma esperança e uma saudade de um Deus que o homem criou na ilusão de que um dia possa reunir-se a Ele par nEle gozar a ETERNIDADE.

Extraído do Guia Completo da OBKS para orientação de sócios _ 1994 (Edição própria)
webmaster: robsoncoral@gmail.com – ©1999-2022  by OBKS    (INÍCIO DO ITEM)


12.06 _ MÁXIMA 

Mestre Robson Coral*

 

Bem sei que poucos dirão que tiveram a minha ajuda, quando no espaço só existir a marca de minha presença e no tempo apenas a lembrança do que fui; mas espero que todo aquele que reconheça a Verdade, lembre, sempre, no mais íntimo de sua alma, que um dia estive em sua estrada e que ao invés de atravessá-la, por algum tempo nela caminhei ao seu lado.

Extraído do Guia Completo da OBKS para orientação de sócios _ 1994 (Edição própria)
webmaster: robsoncoral@gmail.com – ©1999-2022  by OBKS
    (INÍCIO DO ITEM)


 12.07 _ A NOBRE MISSÃO DO HOMEM

Mestre Robson Coral*

 

Deus, o Senhor Supremo do Universo, deu ao homem uma missão, a qual ninguém, nenhum homem, tem o direito de furtar-se. Essa missão compõem-se de três etapas, a saber:

1) Aprender _ a mais simples;

2) Desenvolver _ a mais penosa;

3) Ensinar _ a mais difícil.

Nenhum homem deve ensinar sem ter aprendido o suficiente e desenvolvido o máximo; desenvolver sem ter aprendido é como nadar sem ter água. E, porque aprender é a primeira etapa e nenhuma outra deve vir antes dela.

O homem é fruto do pensamento divino e foi individualizado, isto é, ganhou autonomia ou livre-arbítrio, para poder aprender aquilo que Deus não podia, devido a sua própria magnitude.

Nenhum homem tem o direito de arvorar-se onisciente da Verdade, pois aquele que A conhece não necessita dizê-la.

Nenhum homem pode dizer-se mediador entre Deus e os homens, pois Deus não precisa de mediação com o seu próprio pensamento.

O homem comum não fala de Deus, mas sim de si próprio.

O profeta não fala por Deus, mas de Deus.

O sábio nada fala, mas mostra a Verdade.

 

* Prof. ROBSON CORREIA DE ALMEIDA, Grão-Mestre do Karate Shorinji e Presidente da OBKS, Instrutor-chefe da Escola-Matriz. Criador da Zen Seito-Do (Doutrina do Caminho da Verdade), Mentor e Fundador da OBKS, Unificador das Escolas Okinawa-Kempo e Seitokai, Idealizador e Criador do Shorinji-Ryu Karate-Do. Discípulo do "Mestre Zeca" (Grão-mestre José de Ribamar Alves). Início em São Luís (MA) em 05/05/1978.

Extraído do Guia Completo da OBKS para orientação de sócios _ 1994 (Edição própria)
webmaster: robsoncoral@gmail.com – ©1999-2022  by OBKS   
(INÍCIO DO ITEM)
 

13 - ESTATUTO

TOPO


Disponível somente por E-mail:
obks.karateshorinji@gmail.com, para membros ativos.

14 - REGIMENTO INTERNO

TOPO

 

Disponível somente por E-mail: obks.karateshorinji@gmail.com, para membros ativos.

 

15 - MANUAL TÉCNICO

TOPO

Disponível somente por E-mail: obks.karateshorinji@gmail.com, para membros ativos.

PARA OS EXAMES DA OBKS (Extraído do Manual Técnico da OBKS _ parte do Regimento Interno)

5º- FAIXA ETÁRIA E TEMPO PARA EXAMES (salvo casos excepcionais):
1- Serão admitidos alunos a partir do ano em que completarem 9 (nove) anos de idade.
2- Só serão aceitos para os exames de faixa preta alunos a partir do ano em que completarem 16 (dezesseis) anos de idade.
3- Só serão promovidos ao 3º GRAU professores com mais de 21 (vinte e um) anos de idade.
4- Os exames obedecerão o seguinte critério em meses, para alunos com idade inferior a 15 (quinze) anos:
_ 09 anos _ de 18 em 18 meses
_ 10 anos _ de 16 em 16 meses
_ 11 anos _ de 14 em 14 meses
_ 12 anos _ de 12 em 12 meses
_ 13 anos _ de 10 em 10 meses
_ 14 anos _ de 08 em 08 meses
_ 15 anos _ de 06 em 06 meses
5 _ O praticante que se iniciar nos treinamentos após os quinze anos de idade, terá a seguinte escala de graduação, em meses:
00 _ 6º KYU _ 6;
06 _ 5º KYU _ 6;
12 _ 4º KYU _ 6;
18 _ 3º KYU _ 6;
24 _ 2º KYU _ 6;
30 _ 1º KYU _ 6;
36 _ 1º DAN _ 12;
48 _ 2º DAN _ 24;
72 _ 3º DAN _ 36;
108 _ 4º DAN _ 48;
156 _ 5º DAN _ 60;
216 _ Mestre.
Observação: A graduação seguirá o seguinte critério após o 
_ 1º GRAU (SHODAN), 12 meses (um ano) para o exame de
_ 2º GRAU (NIDAN), 24 meses (dois anos) para o exame de
_ 3º GRAU (SANDAN), 36 meses (três anos) para outorga do;
_ 4º GRAU (YONDAN), 48 meses (quatro anos) para a outorga do;
_ 5º GRAU (GODAN), 60 meses (cinco anos) para a outorga do título de ;
_ Mestre (SHISHO), 12 meses (um ano após o 5º GRAU);
§ Único: Para o 4º e 5º DAN e o título de Mestre não haverá exame, apenas análise de mérito e não é requerido pelo praticante, mas sim, outorgado pela Instituição.


Extraído do Guia Completo da OBKS para orientação de sócios _ 1994 (Edição própria)
webmaster: robsoncoral@gmail.com – ©1999-2023  by OBKS

16- TERMOS E DEFINIÇÕES

TOPO

 

17 - FOTOS

TOPO

 


Emblema da Escola Masu, feito à mão pelo Mestre Minoru Masu, em tecido (bolso).

 

Mestre Zeca aplicando sandan tobi geri (São Luís _ MA, anos 70)

Shihan Robson Coral (faixa marrom) demonstrando Yama tobi geri (Praia do Calhau, São Luís – MA, 1983)

Mestre Zeca entregando medalha ao aluno Nasser Jadão. (Academia Real, Rua Cândido Ribeiro, São Luís – MA, 1978)

Prof. João Lopes (in memorian) aplicando "sokuto tobi geri". (Rio Branco,Acre)

Mestre Zeca (ao centro embaixo) e sua primeira turma (Rua Cândido Ribeiro, São Luís – MA),

Mestre Minoru Masu em foto enviada por internauta (Belém – PA, 1988).

Mestre Minoru Masu ensinando Judô (Belém – PA,1989)

Shihan Robson Coral  (faixa branca) treinando "hiji ate" (Parnaíba – PI, 1978)

Faixa Preta Antonio Barros e Shihan Robson Coral (faixa marrom) iniciando "sandan tobi geri" ( (Praia do Calhau, São Luís – MA, 1983)
     

 

A reprodução será no Facebook
Sensei Robson Coral ministrando aulas na Associação Nipo-Brasileira do Maranhão

 

19 - CALENDÁRIO

TOPO

 

20 - AVISOS E NOTÍCIAS DA OBKS: no Facebook

TOPO

https://www.facebook.com/OBKS.karate.shorinji/

09/11/2017: _ Nova graduação do nosso Karate Shorinji, em Rondônia, André Francisco dos Santos, 2º Dan (Nidan) (04/11/2017), no exame realizado via internet, pelos Mestres Robson Coral (Shihan) e Wellington Almeida (Shihan-Dai), com a supervisão local do Sensei Joaquim Borges dos Santos (5º Dan); e no Acre, novo registro em 11/10/2017: Laercio Menezes de Souza, 1º Dan (Shodan) (exame realizado em 05/08/2012). As graduações foram homologadas pelos mestres Robson Coral (Shihan) e Wellington Almeida (Shihan-Dai) com a supervisão regional do Sensei Antoniel Afonso de Souza (5º DAN), em nome do Conselho de Graduação da OBKS.

06/07/2017: O Professor Sérgio William Leite Santos, Faixa Preta do Karate Shorinji - Maranhão, foi elevado ao 5º Dan (Godan) pelo Conselho de Graduação da OBKS.

30/07/2017: O Professor Antoniel Afonso de Souza, Faixa Preta do Karate Shorinji - Acre, foi elevado ao 5º Dan (Godan) pelo Conselho de Graduação da OBKS.

30/07/2017: O Professor Joaquim Borges dos Santos, Faixa Preta do Karate Shorinji - Rondônia, foi elevado ao 5º Dan (Godan) pelo Conselho de Mestres do Karate Shorinji.

01/08/2017: O Professor Rivelino Pereira de Souza, Faixa Preta do Karate Shorinji - Acre, foi elevado ao 4º Dan (Yondan) pelo Conselho de Graduação da OBKS.

24/12/2016: _ Novas graduações do nosso Karate Shorinji, no Maranhão. Antonio Carlos Silva, 3º Dan (Sandan) e Francisco Araújo Maravalho Neto, 4º Dan (Yondan). Os exames foram realizados pelos mestres Robson Coral e Wellington Almeida, do Conselho de Graduação da OBKS.

11/09/2016: Novos faixas pretas graduados, do nosso Karate Shorinji, no Pará: Ernandes Ferreira Melo Silva1º Dan, Eyder Fausto Gonçalves 2º Dan, Dêmisson Cardoso Pereira 2º Dan e Zilmo da Silva Guimarães 3º Dan. Os exames foram realizados pelo Mestre YO (Yosuke Okada), representante da OBKS para o Pará e membro do Conselho de Graduação.

02/08/2016: Nesta data foi nomeado Coordenador de Eventos do Karate Shorinji para os Estados do Acre e de Rondônia o Professor Antoniel Afonso de Souza, Faixa Preta 4º Dan (Yondan). Único representante do KARATE SHORINJI para a região.

30/07/2016: O Professor Antoniel Afonso de Souza, Faixa Preta do Karate Shorinji foi elevado ao 4º Dan (Yondan) pelo Conselho de Graduação da OBKS - Karate Shorinji.

21 - IN MEMORIAN

TOPO


JERÔNIMO
(1972
2022)
Mestre

João Lopes de Lima
(1956–2019)
Faixa Preta 3º Dan

Carlos Henrique de Sousa Santana
(1958–2013)
Faixa Preta 3º Dan

José de Ribamar Alves
(1948–2013)
Grão-Mestre

Minoru Masu
(1939–1994)
Grão-Mestre

Pedro Ferreira da Silva
(1955–1993)
Faixa Preta 2º Dan
   

22 - PALAVRA DO PRESIDENTE

TOPO

 

23 - TEXTOS RECOMENDADOS

TOPO

 

24 - HISTÓRIAS DO JAPÃO

TOPO

 

25 – LINKS

TOPO

1 – SHORINJI KEMPO (São Luís Branch)

2 – HISTÓRIA DO JAPÃO

3– SHORINJI KEMPO (Japão)

4 – Made in Japan

5 – http://shinmuryodojo.com/termos-kouhai-senpai-sensei-e-shihan/

6 – Boi de Sonhos

26 – ENGLISH VERSION

TOPO

IN PROJECT

 

© 1999-2023 OBKS (+55 98 98821-3988)
Estrada da Vitória, 3313-B, sala 1 - Caratatíua - CEP: 65040-460
São Luís - Maranhão - Brasil

Webdesign: RCORAL
ORIGINAL EM 1581X706

Initial date: 14/07/1999 

CORUJA NET
INATIVO

PÁGINA PRODUZIDA POR
SOLTEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS LTDA. (98) 3088-0403

INATIVO
REVISTA MARESIA CULTURAL
INATIVO

Web Author: robsoncoral@gmail.com

Last Update: 07 novembro 2023

©1999-2023 by OBKS

ACESSO EM
SÃO LUÍS   MARANHÃO   BRASIL

Projetado para
1581X666 pixels de tela

 

Estamos em manutenção PERMANENTE